Brasília – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, na quinta-feira (7), que, na sua visão, não existem outros nomes à direita com capacidade para disputar a presidência da República em 2026, a não ser ele mesmo. “Só depois que eu estiver morto. Antes disso, politicamente não tem nome”, declarou Bolsonaro.
Segundo Bolsonaro, a direita não tem “dono”, mas sim “um líder”, cargo que ele ocupa de maneira indiscutível. O ex-presidente desautorizou, ainda, a candidatura de seu ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo.
Para Bolsonaro, Tarcísio é um grande líder no estado, mas não tem apelo nacional para uma corrida presidencial. “Ninguém vai me provocar”, disse, referindo-se a qualquer tentativa de substituí-lo na liderança do campo conservador.
Bolsonaro acumula duas penas de inelegibilidade impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, portanto, não pode disputar cargos eletivos até 2030. O ex-presidente, no entanto, espera que o Congresso aprove uma anistia, o que lhe permitiria concorrer novamente em 2026.