Em 140 dias de ação, a Operação Tamoiotatá aplicou mais de R$ 109 milhões em multas por crimes ambientais no sul do Amazonas, em 2024.
A iniciativa, coordenada pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), resultou em diversas ações de fiscalização em sete municípios, com foco em áreas críticas de desmatamento e queimadas.
Resultados expressivos
A operação, que está em sua quarta fase e sétima etapa, fiscalizou 298 polígonos e resultou em 146 autos de infração, 287 termos de embargo e 39 termos de apreensão.
“Os alvos, que chamamos de polígonos, e as estratégias de ação são definidos pelos fiscais do órgão de acordo com os pontos críticos apresentados pelo monitoramento. Com o apoio das forças de segurança e demais entidades envolvidas, podemos definir as ações da operação, o que resulta em uma grande eficácia no combate aos ilícitos ambientais”, enfatizou Juliano Valente, diretor-presidente do Ipaam.
Os municípios mais atingidos por crimes ambientais são Canutama, Manicoré, Novo Aripuanã e Apuí. Eles concentraram os maiores valores de multas aplicadas, demonstrando a gravidade da situação em suas áreas.
Objetivo da operação
A Operação Tamoiotatá é uma resposta à crescente preocupação com o desmatamento e as queimadas no Amazonas, que ameaçam a biodiversidade e o clima global.
A iniciativa contou com a participação de diversos órgãos estaduais e federais, como a SSP-AM, PMAM, PC-AM, CBMAM, Sema e Censipam, trabalhando em conjunto para coibir os crimes ambientais.
O Ipaam utiliza um sistema de monitoramento remoto para identificar áreas críticas e direcionar as ações de fiscalização, garantindo maior eficiência na operação.