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Amazonas tem recorde de queimadas, seca antecipada e queda nos níveis dos rios em agosto

O Amazonas enfrenta um aumento preocupante no número de queimadas, seca antecipada e queda nos níveis dos rios, no mês de agosto. Os dados preocupam e deixam o governo estadual em alerta para as consequências destes problemas.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 7.130 focos de incêndio no último sábado (24), um aumento de 30% em relação ao mesmo período do ano anterior. Informações da repórter Carol Queiroz dão conta de que no domingo (25), toda a Amazônia Legal contabilizava 1.894 focos de incêndio ativos.

Paralelamente à crise dos incêndios, segundo o último boletim divulgado pelo governo do estado, a estiagem no Amazonas fez com que 20 municípios fossem colocados em situação de emergência, afetando aproximadamente 287,7 mil pessoas. Calcula-se que esse dado represente cerca de quase 72 mil famílias.

Em junho, o secretário da Defesa Civil do Amazonas, coronel Francisco Máximo, afirmou que o período de estiagem no estado seria adiantado em 30 dias, e os impactos sentidos já em julho. Historicamente, o fenômeno começa entre a última semana de junho e as primeiras de julho.

Segundo o coronel, foi observada na bacia do Solimões uma desaceleração nos níveis de água entre fevereiro e abril.

Dados do Serviço Geológico do Brasil indicam que os níveis dos rios na região continuam a cair, complicando ainda mais a situação.

Em Manaus, a queda supera 2 metros. O rio Negro, por exemplo, registrou uma descida diária de 20 cm em Manaus, colocando o nível atual 1,60 m abaixo do intervalo de normalidade para o período. Em Itacoatiara, a perda é maior, quase 4 metros a menos. Nos municípios de Iquitos, Tabatinga, Santo Antônio do Içá e Coari também registram queda nos níveis, em agosto.

Medidas e números de incêndios combatidos

Desde o início do ano, o governo diz ter trabalhado em um plano de ação para enfrentamentos os impactos da seca.

O governo já enviou 496 toneladas de alimentos e 200 toneladas de medicamentos e insumos para as regiões mais afetadas, como parte das medidas de enfrentamento.

O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas combateu mais de 10,1 mil focos de incêndio desde junho, com 761 ocorrendo na capital e 9.400 no interior do estado. O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) já embargou 305 áreas, totalizando 16.659,83 hectares, e aplicou multas no valor de R$ 83,9 mil.

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