Do ATUAL
MANAUS – Candidato a prefeito de Manaus, o deputado federal Alberto Neto (PL) promete ocupar com a Guarda Municipal os espaços dominados pelo crime na capital. Segundo o candidato, a segurança pública tem que ser prioridade e o gestor precisa ter vontade política de proporcionar segurança.
“O Estado já mostrou que não tem prioridade. O efetivo de policiais militares é muito reduzido. A PM vem perdendo homens e não consegue ocupar muito tempo o ‘terreno’ e aí as facções ocupam”, disse o deputado em entrevista na manhã desta quinta-feira (5) ao Grupo dos Seis, formado pelos sites de notícias AMAZONAS ATUAL, BNC, Portal do Marcos Santos, Portal do Mário Adolfo, Portal Único e Blog do Hiel Levy.
Indagado sobre órgãos públicos com grande efetivo de policiais militares para fazer a segurança, como a Assembleia Legislativa, Alberto Neto respondeu:
“Falta vergonha na cara de quem está presidindo a Assembleia para saber que a cidade precisa de reforço na segurança. Precisa ter o homem na rua para fazer a prisão do criminoso. O presidente da Assembleia não pode ter mais policiais que municípios do interior”. O deputado Roberto Cidade (União Brasil) é o presidente da ALE-AM e adversário de Alberto Neto na disputa para prefeito de Manaus.
“Conheci Manaus de dentro da viatura combatendo o crime. Bandido procura facilidade. Se ele corre o risco de ser preso, ele desiste”, disse Alberto Neto, sobre sua atuação como policial militar em Manaus.
O candidato prometeu que, se eleito, vai adotar câmeras de reconhecimento facial nos ônibus do transporte público, onde há alta incidência de assaltos a passageiros. “Se o bandido entrar dentro do coletivo, será reconhecido e a viatura mais próxima será acionada para fazer a abordagem e prendê-lo”, disse.
“Quando o bandido souber que o coletivo está sendo monitorado, ele vai pensar duas vezes. Bandido tem que tremer em andar em Manaus. Ou muda de vida ou muda de cidade”, acrescentou, repetindo bordão de campanha.
Segundo Alberto Neto, a prefeitura pode contribuir para a segurança pública. “Podemos ter uma guarda municipal para ajudar o estado a ocupar esse terreno. Vamos fazer concurso para mil guardas municipais para ocupar o Centro. Agora se a prefeitura deixa um bairro sem iluminação, a polícia não passa no bairro por falta de infraestrutura, aí esse lugar vai ser palco para assalto e tráfico de drogas”, comparou.
Alberto Neto disse que vai chamar o governador (Wilson Lima) para integrar o sistema.